domingo, 11 de maio de 2008

Crônica - Ano I - Nº 8 - "Anjos da Guarda"

Esta Crônica foi escrita no dia 11/12/2008.

Estava com milhões de temas na cabeça, pra escrever a crônica desta semana. Mas ontem senti um empuxo pra falar de uma devoção particular que tenho. Vejam meus motivos:

1-) No último dia 02/12, tive de fazer um concurso para uma vaga no Governo do Estado. O local de prova era o Itaim, na Rua João Cachoeira. Saí faltando uma hora pro início da prova. Entretanto o trânsito do Domingo não estava querendo cooperar e, faltando quinze minutos pro início da prova, ainda estava perto do Borba Gato. Entrei num 6455 (Terminal Bandeira), e comecei a pedir para meu Anjo da Guarda, pra não atrasar. 13h59: cheguei à Praça Dom Gastão. Pernas pra que te quero na Juscelino, até cruzar com a João Cachoeira. 14h08: encontro a escola, e exatamente no momento em que cruzo o portão, o sinal de fechamento toca... e consegui fazer a prova!

2-) No último Sábado fui convidado a comparecer à "Rave Cultural", na Casa das Rosas, na Avenida Paulista. Estava na dúvida se ia ou não, mas por "n" motivos (principalmente encontrar os amigos), resolvi ir. Mas munido somente de minha carteira. Porém, minutos antes de sair, senti uma "vozinha" dizendo: pega sua carteira de motorista, que está em outra carteirinha. Resolvi pegar (vai saber: em qualquer emergência...). Assim foi. E ontem passei no Centro da cidade, pra resolver alguns assuntos. Ao parar pra almoçar, ia pegar minha carteira quando percebi que um dos bolsos de minha mochila estava aberto. E a carteirinha onde ficava minha carteira de motorista sumiu! Tadinho do ladrão: só ficou com a carteirinha e uns cartões de visita, pois a única coisa de valor, minha carteira de habilitação, eu havia tirado no último Sábado, pra ir à Casa das Rosas. Por isso que senti meu ouvido coçar, na hora: ele deve ter me xingado pra #$@$%@!!!

Tenho uma devoção muito forte pelos Anjos da Guarda. Muitos outros "causos" poderia contar aqui, mas citei só esses dois últimos recentes, o que já basta. Eles nos prestam cada serviço, e nos tiram de cada fria. Só lá no Céu é que poderemos assistir de camarote o quanto eles nos ajudaram e pediram por nós diante de Deus.

E creio mais ainda nos Anjos da Guarda quando eu paro e penso em outro detalhe: eles podem estar mais perto de nós do que imaginamos. E não é preciso devanear: quando encontramos uma pessoa muito querida, que nos dá a maior força, que nos tira de um baita apuro, que estende a mão no momento da dificuldade, etc... talvez ali estamos vendo uma extensão do trabalho dos Anjos da Guarda. Sim, nós também temos um encargo divino de colaborar com o trabalho dos anjos. E fazemos isso quando cumprimos com o maior dos preceitos: usamos a caridade (virtude de que vou falar na última crônica do ano).

Também posso descrever nesse espaço como o trabalho dos Anjos teve extensão em minha vida, neste ano de 2007: ele foi feito por vários amigos que estão ao meu redor, que me ajudaram em diversas circunstâncias: trabalho, moradia (eh, A-207...), estudo, entre muitas ajudas.
E o máximo que posso fazer: tentar retribuir a estes na mesma moeda, e cumprir também com minha parte no "encargo divino".

Vale a pena!

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