Estava na dúvida sobre como escrever palavras para essas figuras tão maravilhosas. Mas, vindo com meu carro hoje pra faculdade, recebi uma inspiração ao ligar o rádio e ouvir palavras sobre as mães.
É duro você querer ficar comparando o papel da mãe com o papel do pai. Ambos são fantásticos. Porém o narrador levantou uma questão primordial: as mães tem o privilégio único, exclusivo, de transportar e compartilhar seu ventre com os seus filhos. Neste processo explodem as virtudes que as verdadeiras mães trazem consigo: abnegação (agüentam bravamente os nove meses de gravidez, as dificuldades e dores), o carinho, o altruísmo (dedicação primeira ao filho, depois a ela), a luta, entre inúmeras outras.
Com todo esse compartilhamento de sensações, quando a criança vai crescendo, ficam nítidas as ligações com as mães. Elas ali vão mostrar seu papel de administradoras da casa. A ordem, o carinho nas tarefas domésticas, a palavra de alento ou correção em vários momentos, como a escola... o vínculo fica.
Passa o tempo, e elas vão ficando com ciúme dos filhos. Eles estão crescendo... "aqueles que eu vim cuidando durante tanto tempo, e está chegando a hora de nadarem pelo mar da vida sozinhos..." Mas aí o choro momentâneo destas valentes mães se transformam em sorriso, ao ver que os frutos de seu ventre cresceram e se tornaram homens e mulheres de honra. O namoro "fiscalizado", o casamento (onde parece que é ela quem está casando), os netos, as histórias, e por aí vai...
A taxa de natalidade, em todos os países do globo, vem diminuindo. Os processos do mundo atual estão tirando a gana da mulher por exercer esse papel tão magnífico que é ser mãe. Muitas trocaram as alegrias de um casamento e os filhos por notas de 100, status, comodidade... coisas passageiras. Justamente a marca eterna que deixariam sobre a Terra, quando chegada a hora de partir, querem apagar cada vez mais cedo. Inclusive usando técnicas cada vez mais brutas e mesmo assassinas, como o aborto. Nem vou comentar aqui de algo tão medíocre e desumano que é este crime, pois merece uma crônica só para esmagar esta, desculpe aos leitores, merda que é o aborto (escrevo este palavrão para que fique clara minha indignação perante ele).
Portanto, quero homenagear agora àquelas que não seguem ou seguirão esta corrente, e que sonham e já vivem a realidade de se verem cercadas por frutos maravilhosos, que são os filhos. São estas mulheres que merecem meu aplauso de pé no dia 08/03. São elas que merecem receber uma rosa e muito mais neste 11/05. São elas que podem ser chamadas verdadeiramente de Mulheres, pois souberam e saberão mostrar o que é um amor de verdade: o amor daqueles em que se coloca em jogo a própria vida.
São vocês, mães e futuras mães, que mostram o quanto a vida pode, sim, deixar um rastro indelével, eterno! Vocês são uma tábua de salvação para este nosso universo, tenham certeza!
Como já falei aqui uma vez, não darei rosas pra vocês, mães... pois seria uma redundância dar rosas para as verdadeiras Rosas.
UM FELIZ DIA DAS MÃES A TODAS! E OBRIGADO, MÃE, POR AQUELE 15/02/1984, ONDE VOCÊ RATIFICOU SUA PERMANÊNCIA NO TIME DE MULHERES COM M MAIÚSCULO!!!
São Paulo, 08/05/2008. W.E.M.
Nenhum comentário:
Postar um comentário