domingo, 11 de maio de 2008

Crônica - Ano I - Nº 20 - "Letra M"

Esta Crônica foi escrita no dia 09/03/2008.

Com esta crônica fecho o tríduo dedicado ao Dia Internacional da Mulher, 8 de Março.

Na primeira comparei a mulher e a pedra filosofal, pois há muitos homens que não sabem reconhecer o tesouro ao lado (a mulher) e acabam por desprezá-lo. Já na segunda dei um exemplo de um homem com H maiúsculo, que soube como ninguém valorizar a mulher ao lado: São José.

E nesta terceira crônica quero falar de uma letra... sim, de uma letra: a letra M.

Com todo o respeito aos homens que possuem a letra M como inicial ou presente no nome (é o meu caso, pois um de meus sobrenomes tem a letra M - Mattos), esta letra eu considero como "a mais feminina das letras". Cinco palavras que começam com M sintetizam o papel da mulher.

A primeira é, propriamente, Mulher. O que seria a vida sem o toque delas? É possível comparar a vida do homem como um passeio por um imenso roseiral. Elas são as rosas desse roseiral, e sem elas esse passeio talvez só seria resumido a um triste roseiral sem rosas, inerte, chato de se ver. E como é fácil perceber esse passeio no meio do roseiral: basta abrir os olhos, e já topar com sua mãe ou esposa, te desejando bom dia; ou, ao abrir o portão de casa, e ver várias partindo para o batente ou para a escola, e assim por diante.

A segunda palavra é Mãe. Como ressoa essa palavra aos meus ouvidos... que papel o dela! Sem medo à dor do parto, sem medo de educar os filhos pequenos, sem preguiça pra acordar primeiro que todos da casa pra que estes saiam para mais um dia em perfeita ordem... caramba! Se eu colocar o que essas Mães são e fazem, não seriam suficientes os caracteres do "Quem sou eu" para preencher - a crônica seria cortada por estouro de caracteres!

A terceira e a quarta resumem o processo de crescimento da mulher: Menina e Moça. Quem não se encanta com aquela belezinha de filha, ou sobrinha, ou priminha com cerca de 5 anos, que te recebe com um sorriso bem gostoso quando você chega, e não tem pudor em te contar e perguntar as novidades? Ou não baba ao ver o capricho nas tarefas escolares e na ordem do material; ou ainda, não se encanta ao ver essa pequenina querendo ajudar a mãe de qualquer jeito na cozinha ou no cuidado da casa?
Moça: a fase de maturidade. Você vê moças de 12, 13 anos com responsabilidades grandes (por exemplo, cuidar da casa ou do irmão menor), ou então já pensando no futuro sem qualquer receio. E vê como essas moças crescem, com a beleza acompanhando-as ao longo da adolescência, da vida adulta, inclusive quando atingem a vida idosa (pois há muitas idosas que são mais Moças do que jovens de 20 anos). Nessa fase, como elas encantam!

Por fim, a quinta palavra é, na verdade, um nome. O mais feminino dos nomes, pois é o nome daquela a quem chamo A Mais Bela das Mulheres: Maria. Ela sintetiza o que é uma Mulher de Verdade (e não a Amélia da música, hehe). Teve uma vida irrepreensível como menina, como moça; namorou e casou com um baita partido, São José. Disse o "Sim", quando aceitou gerar o Filho de Deus em seu ventre. Foi Mãe. Educou Cristo junto com José, e acompanhou o Filho até o minuto final: não fugiu à visão da Cruz. Tomou-O em seus braços, após sua morte. Acolheu os Apóstolos e discípulos de seu Filho, tal qual uma avó faria. E, quando chegou o tempo, fez tão bem seu papel que subiu ao Céu com corpo e tudo!

Não quis ser piegas aqui, ao me referir a São José e a Maria. Em primeiro lugar, porque antes de tudo sou Católico e estes são pilares de minha fé: uma questão de coerência. E em segundo porque, olhando com imparcialidade, falemos a verdade: que desafio tiveram de encarar! Suportaram frio, pobreza, viagens terríveis. mas não deram pra trás. Cumpriram o "trato"!

Mulheres, não lhes darei rosas por este 8 de Março. Pois seria redundância dar rosas às verdadeiras Rosas. Fica, pois, minha admiração, através desta crônica.

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