Esta é a segunda crônica, de um especial de três dedicadas ao Dia Internacional da Mulher, 8 de Março.
E, desta vez, falarei sobre nós mesmos: os homens (?!?). Os homens? Mas não estamos falando sobre o Dia Internacional da Mulher? Que tem a ver?
Já explico: tradicionalmente Março é um mês dedicado a um santo que soube como ninguém fazer valer o título desta crônica - São José, cuja festa será no dia 19 de Março.
Sou devoto de São José. Tenho um pequeno quadro em meu quarto com a imagem de São José brincando com o Menino Jesus. E, cada vez que olho pra esse quadro, vem a lembrança do papel que o homem tem de fazer na terra.
O homem tem um papel fundamental na vida da mulher. Deve ser líder, forte na contrariedade, amigo, enfim, verdadeiro arrimo intransponível diante de qualquer desafio. Deve saber dar amor a uma mulher: dar um sorriso após um expediente difícil, lembrar-se dela nos momentos mais simples do dia, inventar de poeta, pedreiro, eletricista, advogado, etc... para agradar a pessoa amada. Entre muitas outras coisas.
Mas essas sentenças acima são vice e versa. Da mesma forma que o homem tem esse papel, a mulher deve também ter presente o seu papel perante o homem amado. Deve saber dar carinho na hora que ele estiver diante de uma contrariedade; saber ajudá-lo nos desafios da vida, também inventar, quando for o caso, de interpretar papéis inimagináveis, etc. Unha e carne. Pois da mesma forma que a mulher cobra do homem uma conduta de maneira a valorizá-la, o homem deve cobrar da mulher a devida valorização. Afinal, se resolveram juntar seus caminhos, seja sob a forma de um namoro ou casamento, deverão saber que um deverá estar para o outro para o que der e vier. Diz o ditado: quando um não quer, dois não brigam. Como uma relação pode ir pra frente, se não há uma reciprocidade?
Aí eu volto à figura de São José. Ele deu uma aula de como ser Homem com H, como diria a música (sem, óbvio, imitar a conduta do Ney Matogrosso... pelamordedeus....). Amou sua esposa, Nossa Senhora, mesmo sabendo que Ela teria um Filho que não seria de seu sangue, mas sim de Deus. Topou o desafio de educar o maior homem que já passou pela terra, Jesus Cristo (educou a Deus Filho... pode imaginar?); enfrentou travessias no deserto, novas cidades... tudo ao lado de sua amada Maria. Enfim, não haveria plenamente o Mistério da Encarnação se a figura de São José não estivesse a postos. Ele fez o papel de Homem que Maria e Jesus precisariam pra levar avante a vida na terra.
Sim, há muitos homens que são totalmente opostos à conduta de José. Mas saibam: também existem aqueles que querem (e seguem) o exemplo deste santo. Não vou entrar aqui em críticas aos primeiros. Basta dizer uma coisa: estes últimos são justamente aqueles que chegarão ao final da vida, vão olhar pra trás e irão dizer: deixei rastro, construí uma família, gerei seres que farão a diferença. Amei. Cumpri minha missão.
E terminarão como São José terminou sua vida: tendo ao seu redor o carinho e o olhar de Jesus e de sua amada Maria. Tendo o olhar do Céu. E o aplauso de Deus, pela missão cumprida com êxito.
Já dei o recado para os homens, na última crônica. Agora, um recado para as mulheres: mulher, se você conhece ou possui esse "São José", aproveite. Pois é ele quem vai topar encarar contigo a estrada dessa vida, sem te deixar para trás no primeiro retorno ou saída. E será o Homem com H que vai saber te dar o valor devido. Cuide dele e saiba pagar o amor dado com Amor. Afinal, amor só se paga com amor, e não com indiferença ou deslealdade.
Obrigado, São José, por seu exemplo de vida. Você é meu ídolo!!!
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