domingo, 11 de maio de 2008

Crônica - Ano I - Nº 11 - "Caridade"

Esta Crônica foi escrita no dia 01/01/2008.

Combinou bem falar da última virtude teologal (obrigado pela correção) justamente neste início de ano. Caridade. Aliás, é uma palavra que está ganhando cada vez mais força entre todas as pessoas. Fazer caridade está na moda, digamos (que o diga o Natal, uma época em que os corações se abrem e deixam entrar generosidade e carinho).

Apesar disso tudo, é preciso saber detectar a verdadeira caridade. Caridade é diferente de filantropia. A pessoa que simplesmente "ajuda por ajudar", que muitas vezes não põe o coração naquilo e naquele que estão ajudando, que cuida melhor daqueles que estão nas ruas do que aqueles que estão na própria casa, está fazendo um excelente ato de filantropia, mas caridade de verdade, necas.

Pôxa, então o que é a legítima caridade?

A resposta está ao olhar para seus familiares, em primeiro lugar. Não adianta deixar um cheque de 1000000 de Reais na igreja, ajudar milhares de pessoas, dar todo o carinho aos amigos, se se despreza ou se trata com indiferença os da própria casa. A primeira caridade é amar o próximo como a ti mesmo: portanto, justamente aqueles mais próximos, isto é, nossos familiares (pai, mãe, irmãos, etc...), devem receber da gente essa primeira caridade. Como fazê-la? Não poupando a eles qualquer ínfimo gesto de carinho, dedicação, preocupação... vale até mesmo um sorriso nas horas mais difíceis pelas quais passamos. Como ouvi de uma amiga, neste final de ano: o que desejamos aos outros é recíproco. Assim, tenha certeza: o que desejares e fazeres de bom aos teus terá um retorno magnífico.

E os amigos, vizinhos, namorada, etc? Caríssimos: quando sabemos viver essa primeira caridade familiar, a caridade para com os outros será uma certeira conseqüência. O "amar ao próximo como a ti mesmo" será uma reação natural, e a indiferença para com eles será inexistente. Ganhamos vontade de transmitir esse carinho familiar aos demais, e qualquer ocasião será bem-vinda para que ela se manifeste.

Agora que começa 2008, vale a pena trazer como propósito para o novo ano tratar com maior amor os que estão ao nosso redor. Meios para tal ação não faltam: telefonemas, cartas, presentes, uma visita, uma mensagem de bom dia, um plano junto, um sorriso. Sempre é possível tornar agradável os momentos que encontramos aqueles que trazemos dentro do peito. E quanto mais o fizermos, mais nosso coração estará aberto para os demais que chegarem, para todos (é o efeito "pedra na água": atirou, surge uma onda, e mais outra, e outra... até atingir uma distância considerável de onde a pedra caiu). Não restrinjamos ao dia de Natal e a Virada do ano nossas manifestações de verdadeira caridade (e nesta se inclui toda a beneficência para com os mais necessitados). Caridade verdadeira é aquela que dura os 365 dias do ano, os 31 (ou 30) dias do mês, as 24 horas do dia, os 60 minutos da hora, os 60 segundos do minuto... sempre! E, em primeiro lugar, os mais próximos de nós!

Viva 2008! E que seja um ano repleto de conquistas e vitórias para todos nós. Mas nunca esquecendo: para que isso aconteça, é preciso lutar até os 49 do Segundo Tempo. Lutar, sempre; perder, talvez... mas desistir, Jamais!!! Jamais se dê por vencido. E os seus objetivos se concretizarão, tenha certeza!!!

Nenhum comentário: