sábado, 29 de dezembro de 2012

Crônica - Ano VI - Nº 190 - "Valeu, 2012. 2013: sem tempo a perder"


Minhas sinceras desculpas aos que curtem minhas crônicas de Face e Blog. O final deste ano de 2012 foi intenso, com os trabalhos da Escola em alerta total, concurso, reuniões do mestrado, TCC de Pedago e várias coisas mais. E quem pagou o pato foram meus escritos.

Mas abandonar, jamais. E agora, um propósito no ano VI de crônicas e 2013: escrever quinzenalmente, mesmo que crônicas reduzidas. Escrever é terapêutico, e nada pior que quebrar uma terapia, hehehe...

O que escrever nessa crônica após dois meses de ostracismo? Bem, já que a virada se aproxima, um mini-balanço de 2012 e prognósticos de 2013.

Sobre 2012, o saldo foi positivo. Mas foi um positivo diferente, confesso: um saldo positivo pautado mais nas voltas por cima após contrariedades que as próprias vitórias em si.

Quais contrariedades? Ah, posso listar várias. No campo profissional: infelizmente vi, vivi e ouvi coisas que preferia não ter ouvido, além das dificuldades que sempre aparecem na profissão docente, normais. Contrariedades nos projetos pessoais, que nem sempre foram do jeito esperado (além de "sustos" ruins e ótimos como meu pai doente - mas já sarou - e a chegada do sobrinho, respectivamente). No campo amoroso: nãos e indiferenças que me fizeram calejar e pensar (e amadurecer) mais sobre o assunto. Até no campo futebolístico, onde enquanto no primeiro semestre os rivais comemoravam e zoavam, no segundo meu time deu a volta por cima (e eu acompanhei mais meu time ao vivo, no meio da galera). Poderia fazer um balanço muito maior de 2012, mas considero um ano importante, pois me calejou em diversos assuntos.

Agora, 2013. O que dizer de 2013? Meu slogan para 2013 é: um ano "sem tempo a perder", e que será corrido, mais corrido que 2012. O ano de 2013 promete muitos desafios, em todos os campos. Terminarão o Mestrado e a Pedago. Começará provavelmente um novo desafio profissional na vizinha São Bernardo do Campo, sem contar outros projetos em vista que, pra agora, ainda não posso contar. Posso incluir aí no pacote minha volta ao time dos esportistas, quase que um "dever de consciência" para o ano que chega. 

Mas não falo só dos aspectos acima, ao me referir a 2013. Quando digo que 2013 deve ser um ano sem tempo a perder, me refiro também às oportunidades que não deram certo em 2012, e que deverão acontecer em 2013. Muito do que foi projetado e não vingou há exatamente um ano se deve a perdas de tempo. Perdas de tempo com horários mal aproveitados (por preguiças, faltas de planejamento e etc...), pessoas que não queriam minha companhia e atenção (e que continuei insistindo - tolo, eu), incumbências que sequer deveria ter passado perto, e mesmo assim, com o intuito de querer ajudar, peguei e me f...errei. Perdas de tempo para adiar o que deveria já ter começado, ou começar aquilo que sequer deveria ter começado. Perdas de tempo, muitas vezes, não sendo eu mesmo: querendo mudar um pouco do que sou pensando ajudar quem está ao redor. 

Perdas de tempo ao não amar, correr, escrever, curtir, rezar mais e muito mais, e trocar isso em ocasiões diversas por outros pensamentos que, ao refletir, se mostraram não valer a pena. Escamas que tapavam a vista do real e das legítimas possibilidades caíram dos olhos. 

Como disse, o ano de 2012 me calejou de diferentes formas, e me deixou um recado para 2013: apostar na simplicidade e no decorrer dos dias. Exatamente quando o fiz em 2012, obtive as melhores respostas e resultados: quando criei menos expectativas e deixei nas Mãos de quem realmente deveria deixar: a do Pai. E assim deve ser a tônica de 2013: sem tempo a perder criando falsas expectativas, e ganhando tempo fazendo dele um ano mais simples, leve. 

Não, o dia 1º de Janeiro não significa uma metamorfose do Wanderlei do dia 31/12. Ele continuará o mesmo, com seus erros e acertos. Mas a virada de calendário, como todo ano-novo traz consigo, pode significar luta nova, recomeço, resoluções, impulso para o novo, como bem diz meu santo favorito. Ano Novo = Luta Nova, em cima do que não deu certo em 2013. E como disse, o foco está justamente nesse tempo que vem e pede para ser apostado naquilo que vale mais a pena.

Quero desejar a todos os amigos e leitores daqui um FELIZ 2013. Um ano cheio de tempos bem aplicados naquilo que faz realmente valer a pena, e não no que passa e quando você olha pra trás, diz: "caraca, no que foi que me meti", como certo amigo disse uma vez. E se você está no time dos "calejados" que vão lutar para que em 2013 não escape o que escapou em 2012, te digo: tamo junto!

Uma boa luta nova e tempos novos a todos nós, no ano de 2013 que começa!

São Paulo, 29/12/2012. W.E.M.

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